2007-07-26

posto de observaçao

descoberto novo blog de taxista com o sugestivo nome de cabs are for kissing. a conduzi-lo alguém que há muitos anos observa e pensa (pelos vistos até fotografa) pessoas que se vêm cruzando com ele, ao longo do tempo, em manhattan. na foto, um desses 'outros' que, por se destacarem da multidão, ele reconhece e pelos quais se interessa. outros cujas vidas ele só pode fantasiar, incapaz, por delicadeza, de os abordar e perguntar quem são, o que pensam, fazem e sentem.

2007-07-25

pelo sim pelo não

os motoristas de táxi guiando carros com o número 666 não perdem nada em ler este post, escrito por um seu colega londrino, a respeito dos perigos incorridos pelos taxistas condutores de viaturas às quais a sorte (ou o azar...) atribuiu o que se diz ser o número do demónio. na foto, o presidente do que parece ser uma antral local (são francisco, wherelse?), vestido a rigor, durante o julgamento que recusou a petição de michael byrne para não usar o número satânico, já recusado no ano passado por outro motorista.

2007-07-22

viagens


no taxi de nuit
aparece uma bela história.

2007-07-17

book update


taxistas e passageiros get ready,
é já em agosto que sai o livro da
melissa.
e é uma edição encadernada!

2007-07-11

carteira


T. dantes tinha-se a carteira profissional pelos anos agora é pelo euros...
P. e quem é que vos dá a carteira?
T. dantes era a direcção geral de viação, agora é antral. mas não lhes iteressa saber se a pessoa tem cadastro, se é equilibrada aou desiquilibrada, nada. desde que pague e vá lá aquela meia dúzia de vezes exigida para fazer a dita formação, já está com a carteira profissional nas mãos.

2007-07-03

o zé e o manel

P. desculpe lá se preferia ir por campolide. mas sabe que eu sou muito como os burros, vou sempre pelo mesmo caminho...
T. a senhora agora lembrou-me uma história que o meu pai contava. antes de ele vir para lisboa, onde era estivador, tinha sido pastor na serra da estrela. e na aldeia dele havia um ti-zé que tinha um burro que era o manel. ele gostava muito da bebida e nos dias em que estava mais pingado adormecia na carroça e era o burro que o levava para casa. uma vez ou outra o gnr via a carroça um bocadinho fora de mão ou não sei quê e mandavam parar. o ti zé acordava meio estremunhada e acusava o burro. ele não tinha culpa nenhuma, vinha a dormir, o manel é que vinha a conduzir por isso eles que multassem o burro. um dia, já estava chatiado de pagar multas, resolveu chatiar a gnr que ele sabia que estava a fazer uma operação stop. meteu o burro em cima da carroça e pôs-se ele a puxar por ela estrada fora.

silêncio

passageira pouco à altura dos motoristas de táxi que a levam para e por onde ela lhes pede. envolvida com as suas próprias ideias, falta-lhe espaço interior para as ideias alheias.