- e isto não é nada... havia de ver isto de madrugada, quando eles começam a ficar todos bêbados.
- não sei, de facto nunca vi de madrugada mas agora mesmo, no táxi do seu colega, não era só não se poder entrar. é que eles estavam sentados no em cima, à frente, atrás. o motorista, lá dentro, parecia estar sequestrado no meio desta turba ululante de miúdos.
- então eles saem cá fora e põem os copos e as garrafas no tejadilho...como se não estivesse ninguém dentro do carro nem nós não estivessemos a trabalhar...
- mas e nunca nenhum dos senhores saiu do carro para dar um tabefe a um desses meninos?
- houve uma vez um colega que arrancou com o carro e partiu-se o que estava lá em cima. quando ele saíu para fora houve pancada e tudo. um deles até era o filho daquele advogado X muito conhecido. agora está tudo em tribunal. o problema é eles embebedarem-se...
- não sei, se calhar o problema está mais na má-criação do que na bebedeira.
- lá isso é verdade. assim como há bêbados mal-educados também os há bem-educados... mas olhe não são estes meninos das famílias ricas e finas!
2007-09-22
2007-09-06
taxi e psicanálise
"Quand je prends le taxi, soit le chauffeur parle beaucoup, soit c’est moi qui l’abreuve de paroles, soit c’est le silence. Le taxi peut devenir, le temps d’un trajet, l’occasion de s’offrir une «petite psychanalyse» (ênfase da passageira). esta descrição da viagem de táxi, com a qual estou inteiramente de acordo, é do realizador de "trés bien merci", um filme no qual uma das personagens principais (Béatrice), sendo motorista de taxi tem o trabalho ideal para tomar o pulso a uma cidade e à sociedade em geral
2007-09-05
taxi festival
festival
internacional
do taxi
decorre
em lisboa
durante todo o
mês de setembro
tudo no site do festival
internacional
do taxi
decorre
em lisboa
durante todo o
mês de setembro
tudo no site do festival
taxis e taxistas no cinema
"Meio de transporte urbano por excelencia, o taxi ocupa um lugar de destaque no cinema de qualquer pais. Local de passagem, ou de transicao de um espaco dramatico para outro, esta, muitas vezes, fortemente associado a propria intriga dramatica. Com mais frequencia como meio de perseguicao, gerando, inclusive, um cliche bastante parodiado (o taxi que segue outro taxi, perante o entusiasmo do motorista, que se ve transformado em personagem da intriga, sem esquecer o taxi que surge “milagrosamente” da esquina a um assobio do heroi!). Mas pode ser, inclusive, o proprio campo do drama, de crimes misteriosos (O TAXI 9297, de Reinaldo Ferreira) ou de absurdos e sangrentos actos de violencia (DINA E DJANGO, de Solveig Nordlund, e o tragico episodio do DEKALOG de Krzystof Kieslowski a volta do mandamento “Nao Mataras”, que reflectem uma dramatica realidade que encontramos com frequencia nas paginas dos jornais). Em colaboracao com o Festival Internacional do Taxi, organizado pelo Institut pour la Ville en Mouvement, e que decorre em Lisboa neste mes de Setembro, a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema organiza um Ciclo que tem este meio de transporte como “actor principal”, reflexo da “cidade em movimento”, com uma serie de filmes onde o taxi, ou quem nele trabalha, tem uma forte funcao na narrativa, surgindo ora como um autentico microcosmo social, com o permanente desfile de passageiros, de que o exemplo mais sugestivo e o filme de abertura, o classico de Martin Scorsese, TAXI DRIVER (que encontra um reflexo documental no trabalho da holandesa Heddy Holigman, METAAL EN MELANCHOLIE), ou como “palco” de comedia em duas divertidas comedias sentimentais, THEY MET IN A TAXI e PECCATO CHE SIA UNA CANAGLIA. O Ciclo continuara no mes de Outubro. Mais taxis. O titulo da retrospectiva e extraido de uma replica celebre de Stan Laurel (“O Estica”) a Oliver Hardy (“O Bucha”). Este, pressionadissimo e em apuros, pede ao Estica, que nada percebe do que se esta a passar: “Chama-me um Taxi”. Imperturbavel, o Estica vira-se para ele e responde: “Tu es um Taxi”." (texto retirado da programação da cinemateca poruguesa)
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