2007-08-09

o taxista e a taxista

para lá, a passageira teve a agradável surpresa de se encontrar sentada atrás de uma doce cabeça feminina, de cabelo muito claro, à qual perguntou se era estrangeira. ao que a taxista respondeu que não, que era portuguesa e que a claridade do cabelo provinha da idade e não da nacionalidade. para cá, deparou com umas terríveis trombas masculinas, e, depois de entrar, contra-feita, num carro parado a contra-gosto, lá teve de lidar, muito contra-riada, com um taxista sempre muito contra-produtivo.
- a avó achou que este senhor era bem educado? perguntou a minha m. à saída.
- uma verdadeira besta, respondi desabrida.
- ele assim não pode dar bons exemplos aos netos, comentou, sempre filosófica, a minha m.
como contra-ponto contei-lhe a história da senhora taxista referindo que, em contra-partida, ela era a boa-educação em pessoa.


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